Estou perdido nesse mundo infértil
Correndo perigo ao lado de uma mente estéril
Buscando a alma de alguém que não morreu
Um corpo sem alma, esse alguém sou eu

Não que eu queira me passar por um poeta
Mas é que eu gosto de fazer a coisa certa
Já estou cansado de tentar achar respostas
Se fores embora, pelo menos feche a porta

Por favor, oh
Por favor, oh
Por favor, oh

Nessa vida, nesse instante
Dei a mão aquém me deu
Nada é mais como era antes
Nunca cuspa no prato que comeu
Que comeu, comeu
Mas não foi eu